sexta-feira, 22 de junho de 2012

O tamanho do prato ajuda a emagrecer

mudar-a-cor-dos-pratos-ajuda-a-perder-pesoContraste entre a cor do alimento e a cor do prato reduz a tendência a servir mais do que o necessário“Coma menos e você vai perder peso”, dizem. Falar é fácil! Quem luta para emagrecer sabe como pode ser duro dizer não àquela porção a mais de espaguete ao pesto ou lasanha de quatro queijos. Bom, vocês acabam de ganhar um aliado na batalha: os pratos!

Estudo recente feito pelo Laboratório de Alimentos e Marcas da Universidade de Cornell (EUA) mostrou que, quanto maior o contraste entre a cor do prato e a cor da comida, menor a tendência a se servir demais – a diferença vai de 17% a 22% no tamanho das porções.

Os pesquisadores acreditam que nós temos a tendência de encher o prato sem pensar muito a respeito e acabamos comendo mais do que o necessário. O constraste entre a comida e o prato seria um sinal de aviso e ajudaria você a pensar “opa, já está bom!”.

O inverso também é válido: menos contraste, maiores porções. Assim, quem quer comer mais salada (ou fazer as crianças acabarem com a alface), pratos verdes. Se o nutricionista pediu que você comesse mais grão-de-bico, pode ser uma boa usar pratos claros.

Além das cores, o tamanho também importa. De acordo com o professor Brian Wansink, que coordena o Laboratório, nossa tendência é encher o prato, seja ele grande ou pequeno. “Os nossos olhos são enganados”, explica.

De acordo com pesquisa anterior realizada por ele, as pessoas tendem a comer 22% menos em pratos de 25,4 cm de circunferência do que em pratos de 30,5 cm (hoje mais comuns). “Em geral, preenchemos de 70 a 80% do prato, independente do tamanho”, aponta o pesquisador.
 
 

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Maratonas Aquáticas: Mariana Mello viaja para Fina Open na Itália

Quinta-feira, 07/06/2012 - 11:26
 
A nadadora maricaense Mariana Mello, de 18 anos, embarca na próxima terça-feira (12/06) para a Itália, onde disputará o Fina Open Long Distance Grand Prix, maratona de natação de 36 quilômetros. A prova será no domingo (17/06), entre a Ilha de Capri e a cidade de Nápoli, no Mar Mediterrâneo.

A maratonista foi selecionada para estar entre entre os 25 atletas de todo o mundo para a prova internacional. Entre os dias 13 e 16, haverá uma série de treinos, na piscina e no litoral italiano, para conhecimento do percurso e adaptação à temperatura da água. Segundo Mariana, que já disputou a prova ano passado, esse é, até agora, o circuito de maior dificuldade que encontrou. “Já disputei a Maratona Internacional da América do Sul, quando nadei 88 quilômetros na Argentina, em um rio de águas frias. Esta prova, porém, tem um grau maior de dificuldade, pela correnteza e ondas, que mudam de direção conforme o vento. Apesar de tudo, venho me preparando bastante para a competição”, declara.

Treinamento

A nadadora, que é atleta do Clube de Regatas Vasco da Gama, tem apoio da Prefeitura Municipal de Maricá (para as despesas com passagens aéreas, por exemplo ), da Universidade Federal Fluminense (UFF), onde cursa Letras, e do clube que representa. Treina diariamente seis horas em média, que se dividem em três horas de natação, duas horas de musculação e uma hora de fisioterapia preventiva, com o técnico Ricardo Ratto (que a acompanhará à Itália), o preparador físico Eduardo Alvarenga e o fisioterapeuta Luiz Octavio Assumpção. Tanto seu técnico quanto o preparador físico ressaltam que a atleta é muito disciplinada e perseverante nos treinamentos. Já o fisioterapeuta assegura que “Mariana tem uma estrutura muscular especial que lhe possibilita maior flexibilidade e resistência na água”.

Prêmios

Mariana coleciona prêmios e troféus em provas regionais – é bicampeã na Travessia dos Fortes categoria junior e finalista da Prova 14-Bis (RJ), além de competir internacionalmente em provas de longa distância. Tanto ela quanto o irmão Pedro Mello, de 15 anos, disputarão no domingo (10/06), antes do seu embarque para a Itália, mais uma etapa do Campeonato Estadual, do qual também é finalista. O retorno de Mariana ao Brasil está previsto para o dia 20 de junho.


terça-feira, 5 de junho de 2012

O efeito 42 km

O que acontece com o corpo de quem encara uma maratona

A temperatura sobe, suor é liberado, o coração acelera, queimamos açúcar para produzir energia. O corpo dói, o cansaço não perdoa. Mas quem completa garante: compensa. Se você já passou por isso ou pretende correr 42 km, conheça a verdadeira revolução que se passa no corpo de um maratonista.




TEMPERATURA CORPORAL
O corpo usa 25% da energia gerada na corrida para contração muscular. A maioria — 75% — é transformada em calor e por isso nossa temperatura aumenta até 2ºC. Mas atingir os 39ºC é sinal de perigo: o atleta pode ter náusea, tontura e até desmaiar.

TAXA DE SUOR
Para normalizar a temperatura do corpo, as glândulas sudoríparas liberam suor: de pouco menos de 1 litro a até 2,5 litros. Nesse suor, perdemos água e sais minerais, como sódio e potássio. E a deficiência desses sais pode causar cãibras, fadiga e dor de cabeça.

3000 é a média de calorias queimadas durante 42 km

PLASMA SANGUÍNEO
Pelo suor, também perdemos plasma (um líquido por onde as células do sangue viajam). Por isso, após a maratona, o volume de plasma diminui. Na prova, hidrate-se e evite que o sangue fique mais espesso e o coração trabalhe mais para bombeá-lo.

DEFESAS DO ORGANISMO
Durante a prova, como todo o corpo "se volta" para a corrida, a produção de glóbulos brancos, mecanismos de autodefesa do organismo, fica comprometida, ou seja, é reduzida. Por isso, o atleta fica mais suscetível a doenças como gripes e resfriados, por exemplo.

6% do peso pode ser perdido numa prova. Um corredor de 60kg pode terminar a prova com 56kg.

BEM-ESTAR
Em exercícios intensos, a hipófise (glândula no hipotálamo) produz o hormônio endorfina, que causa euforia e segue para o resto do corpo pelo sangue, diminuindo a sensibilidade a dores, inclusive musculares.

PRESSÃO SANGUÍNEA
Com a intensidade do exercício, o volume sanguíneo nos vasos aumenta e eles se dilatam. Após a prova, o volume diminui drasticamente, mas os vasos não se contraem com a mesma rapidez. E a pressão cai. Por isso, caminhe ou trote.

BALANÇO
O processo é mecânico: o impacto da corrida estimula os movimentos peristálticos (involuntários) que expulsam as fezes. Antes da maratona, evite alimentos ricos em fibras, como granola e Linhaça, e frutas como mamão e ameixa.

COMBUSTÍVEL
A fonte primária de energia para a corrida é o carboidrato, armazenado como glicogênio nos músculos e como glicose no sangue. Muita gente quebra no km 30 porque não tem essa reserva de energia. Tente consumir carboidrato a cada 30 minutos.

ÁCIDO LÁTICO
Quem vai além do seu limite também pode produzir acido lático em quantidade maior que a capacidade do corpo de remover essa substância. Resultado: ele é produzido nas fibras musculares e se espalha pelo sangue, o que pode reduzir o desempenho muscular e travar seus movimentos, especialmente nos últimos quilômetros da maratona.

90% do total do peso é perdido é de líquidos. O corpo tembém perde gordura e músculos em menor quantidade.